28 maio 2010

Um Príncipe em Minha Vida (The Prince & Me, EUA/República Tcheca - 2004)


Ontem à noite não tava muito a fim de assistir nada muito sério, já que meus dias não estão dos melhores. Em vez de DVD preferi um filme do Canal Telecine que começaria em instantes. Não sou muito chegada aos gêneros Romance nem Comedia Romântica, mas gosto das atuações Julia Stiles e então o filme me chamou atenção. “Um Príncipe em Minha Vida” é um filme leve sem pretensões de ser um clássico mais gostoso de ver e com momentos românticos e hilários. Deixou-me uma lição, que não vale a pena desistir de um sonho só por que a vida aparece com uma oportunidade que pode mudar sua vida totalmente. Para ser feliz é preciso não só fazer o que gostamos mais estar completamente realizada. Uma sugestão sem muitas pretensões!

Paige Morgan (Julia Stiles), uma estudante de Wisconsin, está em vias de criar a vida que ela sempre quis. Eddie (Luke Mably), o príncipe herdeiro da Dinamarca, está tentando escapar da vida que ele não escolheu. Edvard, como sua família real o conhece, matriculou-se na Universidade de Wisconsin para desviar do seu destino de futuro rei e "se encontrar". Concentrada em seu futuro, Paige sabe exatamente o que ela quer: formar-se e ir estudar medicina na Johns Hopkins. O inegável amor que eles encontraram significa que ele vai abandonar o seu lugar na monarquia dinamarquesa… ou que ela vai abandonar seu sonho de se tornar médica? Direção de Martha Coolidge e no elenco Julia Stiles, Luke Mably, Ben Miller, James Fox, Miranda Richardson, Eliza Bennett, Alberta Watson.

O filme “Um Príncipe em Minha Vida” é doce e não espere que seja uma comédia romântica por que não é, e sim um romance. Convencional do início ao fim contém todos os clichês que habitam produções similares: quando o Príncipe Edvard assume o apelido de Eddie e esconde de toda sua ascendência real, percebemos instantaneamente que, em determinado instante, sua amada vai descobrir o segredo e acusá-lo de mentir para ela. Com uma excelente atuação dos dois atores principais. Uma trilha sonora maravilhosa e uma fotografia belíssima. Mesmo para quem não gosta de romance vale dar uma olhadinha e ver como essa história termina. Eu recomendo para quem quer ver um filme só para se divertir ou dar suspiros de emoção, vale a pena mesmo.

Trailer do Filme







Fontes:
www.netmovies.com.br
www.youtube.com
www.tipynic.com

14 maio 2010

 Despertar de um Crime (Stephanie Daley, EUA, 2006)



Eu nunca tinha visto nada sobre o filme “Despertar de um Crime”, mais vendo a sinopse me interessou, pensando que se tratava de mais um filme policial, com grandes advogados e terminaria num grande julgamento que inocentaria ou culparia a adolescente em questão. Mais o filme se abre em torno de uma questão muito peculiar, que é se somos nos mulheres realmente independentes ou dependentes eternamente de sentimentos que provem de outras pessoas. A questão de ser ou não dona do corpo, do aborto e se ela tem ou não culpa ou se foi mal orientada não é o tema central do filme. Não deixa de ser importante, claro, mais é coadjuvante. A questão é esta maneira  de nos sentirmos independentes mas na verdade dependentes do amor, carinho, paixão e atenção de quem nos rodeia ou de quem amamos. Eu até então estava confusa mais agora, depois do filme e me questionar, acho que é bem assim. Assista quem ainda não viu mais este filme efeito para o universo feminino. Como diria minha irmã e seu blog  É cor de rosa choque “Este filme é só para mulheres”. Não percam é Magnífico!!!


Quando Stephanie Daley (Amber Tamblyn), de 16 anos é acusada de assassinar o seu bebê recém-nascido, ela afirma nunca ter sabido que estava grávida e que a criança nasceu morta. Uma psicóloga, Lydie Crane (Tilda Swinton), é contratada para averiguar a verdade escondida atrás da contínua negação de Stephanie. Lydie, que está grávida, intui que algo de mal também pode ocorrer com o seu bebê. Os seus encontros com Stephanie levam-na rapidamente a acreditar que desvendar o mistério da adolescente é crucial para o seu próprio destino. A direção é de Hilary Brougher e no elenco  Tilda Swinton, Amber Tamblyn, Timothy Hutton, Vincent Piazza, Constance Wu, Halley Feiffer, Michael Nostrand.


Em “Desperta de um Crime” há algo que preserva de “feminino” que faz do coração do filme impenetrável, o que não quer dizer incompreensível ou insuportável, para o espectador masculino, mas tem uma linguagem calcada em experiências e emoções possíveis apenas para elas. O filme tem algo que se confidencializa na espectadora, afirmando esse laço bastante rígido que a direção mantém entre narrativa e conteúdo: uma série de entrevistas íntimas, mas nada privadas por que trata-se de investigação para a promotoria. Não que o homem seja excluído, mas ele nunca entenderá. Mas compreendendo o abismo comunicacional, a diretora os poupa. Há toda uma questão envolvendo o papel de Deus e sua responsabilidade para com Stephanie que vive numa comunidade altamente religiosa. Culpa-se Deus pelo “azar” da gravidez, como se culpa o sujeito que corrompe. Sé propõe não a justiça, mas a conciliação, muito baseada na retomada de controle das personagens femininas sobre as próprias vidas, após uma política fracassada de justiça e vingança contra o fato, que nada efetivamente resolve. Se há um levante, é contra a passividade emocional feminina, a passividade do “ser amada” do “ser descoberta” ao invés do descobrir, desbravar. A passividade do “estar acompanhada”, que implica na sua maior atividade: a do “não estar jamais sozinha”. A idéia da solidão é desprezada a mulher como a assunção da videografia é ao cinema digital. Faz-se necessário abraçar ambas as naturezas. Um filme que vai fazer com que nós mulheres façamos uma avaliação sobre o quanto devemos nos sentir ou não culpada por certas decisões que às vezes deixamos de tomar. Um grande filme que não deveria deixar de ser assistido pelas mulheres que acreditam que realmente estamos livres das amaras. IMPERDIVEL!!!!

Trailer do Filme





Fontes:
www.cinemaemcena.com.br
www.stephaniedaley-themovie.com/

08 maio 2010

Garota, Interrompida (Girl Interrupted, EUA, 1999)



“Garota Interrompida” é um filme antigo, mas que eu ainda não havia assistido. Minha adolescência foi tranqüila. O filme se passa numa época de grandes mudanças e em que os jovens sofriam pressão da guerra do Vietnam e as drogas que se espalhavam mais livremente.
O mundo fica meio maluco quando começamos a crescer, e quando o mundo vem recheado de incertezas e com a liberdade para tentar mudar tudo aquilo. Ai dar pra se perde com a liberdade. Muitos jovens ainda hoje não suportam esta carga.
Mas o que mais me surpreendeu no filme foi que me identifiquei muito com a personagem principal, em relação à vida e morte. Sua visão é a mesma que a minha. Em certos momentos a vontade de desistir é mais forte do que continuar lutando.
Assim, como tenho 52 anos cheguei a conclusão que para ser triste e ficar com esta doença chamada de ‘Grande Tristeza’ citada no livro ‘A Cabana’ não tem época e nem idade. Este filme impactante que nos mostra a verdade da vida e mostra aos pais que os filhos têm que sempre ter atenção e esta atenção é nossa responsabilidade. Um Filme maravilhoso e inesquecível.


Susana (Winona Ryder) é uma jovem problemática, calada que não tem ânimo para nada, nem para entrar na faculdade, que tenta cometer o suicídio em vão, até que seus pais a convencem a internar-se numa clínica psiquiátrica. Após o impacto inicial e um diagnóstico questionável, rebela-se contra todos, preferindo a companhia das residentes, que apresentam diferentes graus de enfermidade mental, entre as quais a carismática sociopata Lisa (Angelina). No início Susana tem problemas com Lisa, que é muito rebelde e impaciente, mas acaba criando com ela um relacionamento bastante complexo, em que tentam compreender-se e ajudar-se mutuamente, apesar das diferenças Direção de James Mangold e no elenco Winona Ryder, Angelina Jolie, Brittany Murphy, Clea DuVall, Whoopi Goldberg, Jeffrey Tambor. Vencedor do Oscar 2000 de Melhor Atriz Coadjuvante para Angelina Jolie!


“Garota Interrompida” é um excelente filme que conta com a excelente atuação de Angelina Jolie. A história é bem interessante, altamente recomendado para quem curte um bom drama. O ano é 1967, os Estados Unidos estão prestes a enviar seus jovens à guerra e, Susanna Kaysen (Winona Ryder) perde-se dentro de tantas dúvidas suscitadas pela adolescência. Com apenas 17 anos, ela se depara com aquilo que, um dia, todos terão de enfrentar: o fim da adolescência. Baseado no livro da própria Suzanna, em que a autora conta suas experiências em uma clínica psiquiátrica, o filme traz grande atuação de Winona, que assina também a produção. A atriz comprou os direitos de filmagem da obra em 1993, e desde então vinha trabalhando na produção do longa que traz extrema identificação com um período vivido pela atriz.
Duas vezes indicada para o Oscar, Winona Ryder estrela esta fascinante história real sobre as mudanças na vida de uma jovem em um famoso Hospital Psiquiátrico Claymooreno.

Trailer do Filme




Fontes:
www.webcine.com.br
www.youtube.com
www.mataharie007.zip.net