03 maio 2011

XV Edição do Cine PE 2011 - Festival do Audio Visual



Festival do Audio Visual Recife - Pe de 30 de abril a 6 de maio no Centro de Convenções Recife - Pe

Ao longo dos seus 15 anos, o Cine PE - Festival de Cinema do Recife conseguiu se firmar como vitrine importante do cinema brasileiro - em especial daqueles que ficam prontos no primeiro semestre do ano.

A primeira edição, em 1997, só teve curtas-metragens. A segunda, em 1998, consagrou dois dos filmes mais importantes da retomada: "A Ostra e o Vento", de Walter Lima Jr., e "Os Matadores", primeiro longa de Beto Brant. Em 2000, dois novatos promissores saíram premiados com seus primeiros curtas de ficção: Fernando Meirelles, com "E no Meio Passa um Trem", e Heitor Dhalia (de "O Cheiro do Ralo") com "Conceição".

O Cine PE também tem o mérito de haver premiado as melhores diretoras da retomada. Tata Amaral foi a grande vencedora da edição de 2000 com "Através da Janela". Laís Bondanzky levou o Troféu Calunga de melhor filme duas vezes, por "Bicho de 7 Cabeças" (2001) e "As Melhores Coisas do Mundo" (2010). E Eliane Caffé consagrou-se em 2003, com "Narradores de Javé".

Acima de tudo, o festival tem duas grandes qualidades em relação aos concorrentes. A plateia é uma das mais participativas do circuito de festivais brasileiros, lotando o Teatro Guararapes, aplaudindo, vaiando, rindo e se emocionando a cada filme. E a seleção de curtas é bastante abrangente e faz uma boa representação da nova safra nacional - neste ano, serão 29 curtas.

Nesta 15ª edição, que começou neste sábado, a Competição de longas reúne títulos pouco aguardados no circuito - com exceção de "Estamos Juntos", de Toni Venturi, que deve concentrar os holofotes com Cauã Reymond e Leandra Leal no elenco.

O ano será mais das celebridades, com três grandes homenageados: Pelé, tema do documentário "Cine Pelé", que foi exibido na noite de abertura sábado e os atores Wagner Moura, na esteira do sucesso de "Tropa de Elite 2", e Camila Pitanga.

O festival se encerra no próximo dia 6 de maio, com o anúncio dos premiados e a exibição de um documentário inédito, o pernambucano "O Rochedo e a Estrela", de Kátia Mesel.

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