Espetacular, formidável e exuberante a forma como esse filme reconstitui os valores do povo oriental (aliás, do Sião) frente aos desafios estabelecido pelo Imperialismo inglês e francês, por volta da segunda metade do século XIX. Uma experiência histórica em forma de filme ao explicitar a tensão entre os "dominadores" europeus e os "dominados" povos do extremo Oriente. Apesar disso, o belíssimo e sutil relacionamento amoroso do Chow Yun-Fat (Rei Mongkut) com Jodie Foster (Anna Leonowens) apresenta a possibilidade de uma possível convivência fraternal entre ocidentais e orientais, apesar da forte divergência cultural. Marcou minha vida pois foi mais um filme apresentado por meu amado e estimado pai. Que tinha assistido a primeira versão e me falava muito dele.
A história de Anna Leonowens, uma mulher inglesa que, em 1860, vai morar no Sião, contratada para dar aulas aos filhos do rei. Num primeiro momento, com sua visão ocidental, não consegue entender o país e o rei Mongkut, algo que aos poucos vai mudando. Mais do que uma diferença cultural, o relacionamento entre Anna e o rei é marcado pelo temperamento forte de ambos e por uma crescente admiração mútua, que acaba se transformando em amor. Sua proximidade com o poder faz com que ela presencie e tenha influência em alguns problemas do reino, como a guerra com um país vizinho.
A história, baseada em fatos reais, já foi adaptada várias vezes para as telas e para os palcos. Anna e o Rei conta com belas imagens, uma produção bem cuidada, uma direção sensível e a atuação marcante de Jodie Foster. Com Jodie Foster, Chow Yun-Fat, Bai Ling, Tom Felton, Syed Alwi, Keith Chin, Randall Duk Kim, Lim Kay-siu, Melissa Campbell e direçãode Andy Tennant
Trailer do Filme
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