25 junho 2009

A Viúva Alegre (The Merry Widow,EUA.1934)


Assisti uma comédia/romântica/musical, porque não acho que seja apenas uma comédia, que me deixou me sentindo muito bem. Além de um filme excepcional ele é de uma beleza estonteante e de uma mágia fora dos padrões que estou acostumada a ver nestes três gêneros. Muito feliz com filme resolvi posta-lo para que vocês tomassem conhecimento de sua existência já que foi filmado em 1934. Postarei este lindo filme que é agora um dos filmes que mais gostei na vida! Sim, vou postar ”A Viúva Alegre” e sinceramente espero que gostem!

A estonteante Sônia (Jeanette MacDonald) é uma conformava viúva que possui mais da metade de todo o gado de seu pequeno país, a Marshovia. Sendo a maior contribuinte tributária do país, a rica viúva é muito visada pelos governantes, pois, se ela deixar o país, os recursos do país cairão de modo desastroso. Sabendo da viagem da bela viúva a Paris, o Embaixador Popoff (Eward Everett Horton) planeja enviar o delicado Conde Danilo (Maurice Chevalier ) para segui-la e assegurar que ela não se apaixone per nenhum extrangeiro. Danilo aceita a fácil missão, porém, mal saberia ele das diversas trapalhadas e situações embaraçosa que terá de passar para não perder, literalmente, o rebolado. Este divertido musical é protagonizado pela magnífica Jeanette MacDonald e conduzido pelo lendário Ernst Lubitsch. Com um repertório de tirar o fôlego, "A Viúva Alegre" estabeleceu um novo padrão de musicais que o sucederam, sendo inclusive vencedor do Oscar de Melhor Direção de Arte. Direção de Ernst Lubistch e no elenco Maurice Chevalier, Jeanette MacDonald, Una Merkel, Edward Everett Horton, George Barbier

Ao longo do filme o diretor constrói diálogos e situações que nos levam a eleger esta comedia a obra prima, tanto na seqüencia de Danilo no Maxim’s, como noutra seqüencia em que o Rei Achmed o apanha na cama com a Rainha. Por outro lado o diálogo construído durante o encontro do par na embaixada com um Popoff a assistir, sem perceber “patavina” do que se passa, é perfeitamente hilariante. Depois a forma como nos é oferecido o quotidiano nesse Reino chamado Marshovia, em que as trocas comerciais se encontram na forma mais “primitiva”, leva-nos a equacionar, com um sorriso nos lábios, as regras porque se rege a economia. O diretor soube, como ninguém, tornar a sua Obra de Arte em um filme lindo leve, com uma coreografia e trilha sonora inesquecíveis. Sem falar na fotografia e figurino belíssimos. O elenco é um espetáculo a parte com os atores principais simplesmente perfeitos. Amei o filme, adorei a tarde que passei assistindo ele. Pena que a palavra tem um papel fundamental na nossa vida e curiosamente teve um impacto tão negativo nesta tarde que parecia que seria maravilhosa. Agora me resta sugerir a vocês ver ou rever “A Viúva Alegre” um dos filmes para descobrimos que o cinema também possui as suas obras-primas no interior da História do Cinema.

Trailer do Filme

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